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École de français québécois

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quanta coisa para aprender e aceitar...

Olá galera...
Que saudades de escrever e me comunicar com vocês. Tenho estado ocupado com trabalho, faculdade e ainda estudando para passar em algum concurso. Concurso ?? É meu povo... O projeto de imigração para o Canadá custa muito e só tendo grana para poder realizar esse sonho. Nada mais certo do que tentar um emprego melhor para tentar juntar uma graninha.

Esses dias tenho pensado o quanto é difícil entender o ser humano. Essa dificuldade aumenta ainda mais quando são pessoas de nacionalidades, culturas, diferentes. Já vivi um tempo nos EUA e no México e vi que eles são realmente mais diretos no que pensam e nunca pensam no que você vai sentir. Nunca pensam no ser humano, pensam sempre nos frutos materiais que você pode dar. Claro que existem exceções, mas, nós brasileiros, temos que nos acostumar com as mudanças. Não sei no resto do Brasil, mas aqui na Bahia o povo faz de tudo para ver o outro satisfeito. É comum você pedir uma informação na rua e aquela pessoa facilmente te acompanhar até o local e se for longe facilmente marcarão um almoço, uma saída e acabam se tornando amigos. É comum você ajudar sem esperar nada em troca. Dar carona, emprestar dinheiro, correr atrás de clientes para aqueles que você julga ser amigo. É comum o brasileiro se preocupar com aquele "brother". Devido a toda essa disponibilidade acabamos quebrando a cara amigos. No momento que você precisa a pessoa te vira as costas, te julga, te acusa e você ainda sai de sacana... parece revoltante, mas para mim é... Tive o desprazer de conhecer um elemento das terras geladas e me feriu o coração e me fez colocar os dois pés atrás nessas relações. Claro que no Brasil temos também, mas parece que a gente se entende e percebe mais facilmente aqueles que não prestam e acabamos nos afastando...

Para mim, principalmente porque estou na carreira jurídica, o homem tem que cumprir o que prometeu, tem que ser homem para não ter medo de cumprir aquilo que disse. Tem que ser justo e honesto com as pessoas e não deve tratar os outros como moeda, como dinheiro. Não deve usar até quando era interessante e depois te virar as costas... Não deve tratar as pessoas como um cachorro que nada sente quando é apunhalado... que continua abanando o rabo... Mas mesmo eles não tendo nada para crer, nada para acreditar... eu acredito na lei do retorno... Não desejo mal a ninguém, mas desejo a ele que aprenda que seres humanos existem e que mais ainda, amizades verdadeiras podem existir e que existem muitas pessoas que fazem o bem sem querer nada em troca.

Vamos abrir os olhos meus irmãos, para essas nossas facilidades em acreditar nas pessoas, nessa nossa forma de ser, nesse nosso jeitinho brasileiro de abrir nossas vidas e nossos segredos às pessoas achando que serão nossos amigos e que estarão por perto quando precisarmos. Uma coisa que vou sentir falta desse nosso país é dos meus amigos, que são muitíssimos, que estão sempre disponíveis para ajudar...

Fiquem com Deus e vamos seguindo em frente...
Abraços
Dudu

3 comentários:

Mariana Estevam disse...

Dudu & Tuco,

Primeiramente, quero cumprimentar pela criação do blog, por compartilhar seu passo-a-passo com os demais. Parabéns!

Também quero dizer que aprecio a idéia de se prestar concursos. É a forma mais justa e direta para se ocupar um posto. Concurso se torna uma forma de vida, é como se viciasse. E a gente se acomoda.
É sempre um concurso após o outro, durante décadas. É o meu caso.
O primeiro concurso que prestei foi em 1974, num órgão federal. Depois, veio um Banco federal, em 1979. E a Assembléia Legislativa, em 1999.
Aqui em Montreal, algumas semanas após minha chegada, o que vejo no jornal? concurso. Havia uma vaga, mas, parece que na hora da prova, os outros candidatos - ou eram ainda mais fracos, ou tiveram menos sorte!

E, por falar em sorte, desejo toda a sorte do mundo a vocês.

Um grande abraço,

Mariana Estevam
marianaestevam@gmail.com

* Serena * disse...

Olha, eu sou da seguinte opinião... Gente ruim existe em qualquer lugar, assim como gente boa...

Quando eu estava nos EUA, o pessoal que trabalhava comigo fez 2 festas de natal, porque descobriram que a gente comemorava do dia 24 pro 25... Foi algo realmente maravilhos! Uma surpresa muito boa mesmo. Até presente de natal nõs ganhamos!rs

Tudo depende de como você é também, eu acho. Você falou na Bahia, acho que é porque é um povo mais animado. Aqui em SP todo mundo é assim, mas acho que é por causa da diversidade... Não sei explicar!rs Mas relaxa que gente assim a gente encontra em todo lugar e são elas que nos ensinam a não cair 2 vezes no mesmo buraco...

Abraços,

Dani

Lu disse...

Olá,

ainda não tive tempo de ler e conhecer melhor o blog de vcs, mas acabei postando um comentário agora pouco em "sobre a enfermagem no canadá" de 2007, pois sou enfermeira de Recife-PE e estou na preparação para Toronto junto com meu marido que é da área de TI.
Vcs estão pretendendo ir p onde??

Bjks :D tudo de bom!!!